Nos últimos 50 anos houve mais desenvolvimento tecnológico do que em toda a história anterior da humanidade; isso trouxe uma série acelerada de ferramentas que turbinaram o nosso cotidiano, nos soterramento com novas tarefas e demandas e nos tornaram reféns dessa mesma tecnologia.
Aquilo que era uma promessa (mais tecnologia = mais tempo livre) tornou-se um pesadelo; é óbvio que a questão central não é descartar a tecnologia, mas, isso sim, rejeitar a submissão a ela, sendo capaz de garantir que o urgente não tome o lugar do importante.
O urgente precisa ser resolvido, mas, de modo algum, pode obscurecer e descartar o que é importante.
E o que é importante? O que faz com que a nossa vida não seja banal, fútil e superficial.
Mário Sergio Cortella (Editora Vozes)
Autor do livro: Pensar bem nos faz bem!