Apesar
da origem humilde da minha família, tínhamos a felicidade de ter comida farta a
mesa na época do Natal. Algo que me recordo era do bacalhau, das sobremesas,
mas principalmente da maionese que a minha mãe fazia, sendo que sempre comia
algumas batatas antes das mesmas entrarem no molho de maionese rs. Outro ponto
que não consigo esquecer-me era de como gostava de brinquedos.
A
minha família tem origem humilde, vieram de uma aldeia (cidade do interior) de
Portugal para o Brasil onde o meu pai começou a trabalhar como carvoeiro e a
minha mãe costureira.
Atualmente,
vejo muito mais facilidades para que o povo consiga comprar os desejos de
consumo, mas infelizmente não existe a intenção de ajudar alguém, nem que seja
por uma noite, a noite de Natal.
Lembro-me
que a grande felicidade da minha mãe, era ver a casa com muitas pessoas, onde
ela fazia questão de compartilhar os alimentos e naquele momento de festa
sentir todos felizes. Geralmente eram vizinhos e parentes, eu também gostava muito
de ver a galera conversando, rindo e principalmente felizes.
Alguns
anos atrás, conheci um casal de senhores que fazia algo espetacular. Na noite
de Natal, eles convidavam um morador de rua para sentar a mesa onde se
realizaria a ceia. Talvez muitas pessoas considerem a ideia arriscada, mas não
tive notícias que tiveram problemas.
Seria
interessante que a presença das pessoas pudesse substituir os presentes das
pessoas, a Sandra ainda tem um costume muito legal que atualmente estou compartilhando
com as crianças. Apesar da grande facilidade de enviar os cartões virtuais, ela
ainda mantém a tradição de enviar cartões pelo correio. Acho isso muito legal,
pois infelizmente presenciamos pessoas que preferem enviar um e-mail a bater a
porta do vizinho para desejar um Feliz Natal...
Mas
estamos em época de mudanças e consequentemente evoluindo, alguns mais
lentamente outros com maior velocidade e cabe à gente ficar atento e procurar
se aproximar mais das pessoas.
Feliz
Natal galera, vamos entrar em 2013 bem otimistas.
Eu bem que gostaria de ter casa cheia, e até de compartilhar a festa com pessoas mais carentes que não conhecemos. Quem sabe a gente se organiza?
ResponderExcluirCom amor e um beijo,
San