sábado, 8 de dezembro de 2012

Feliz Natal



Apesar da origem humilde da minha família, tínhamos a felicidade de ter comida farta a mesa na época do Natal. Algo que me recordo era do bacalhau, das sobremesas, mas principalmente da maionese que a minha mãe fazia, sendo que sempre comia algumas batatas antes das mesmas entrarem no molho de maionese rs. Outro ponto que não consigo esquecer-me era de como gostava de brinquedos.

A minha família tem origem humilde, vieram de uma aldeia (cidade do interior) de Portugal para o Brasil onde o meu pai começou a trabalhar como carvoeiro e a minha mãe costureira.
Atualmente, vejo muito mais facilidades para que o povo consiga comprar os desejos de consumo, mas infelizmente não existe a intenção de ajudar alguém, nem que seja por uma noite, a noite de Natal.

Lembro-me que a grande felicidade da minha mãe, era ver a casa com muitas pessoas, onde ela fazia questão de compartilhar os alimentos e naquele momento de festa sentir todos felizes. Geralmente eram vizinhos e parentes, eu também gostava muito de ver a galera conversando, rindo e principalmente felizes.

Alguns anos atrás, conheci um casal de senhores que fazia algo espetacular. Na noite de Natal, eles convidavam um morador de rua para sentar a mesa onde se realizaria a ceia. Talvez muitas pessoas considerem a ideia arriscada, mas não tive notícias que tiveram problemas.

Seria interessante que a presença das pessoas pudesse substituir os presentes das pessoas, a Sandra ainda tem um costume muito legal que atualmente estou compartilhando com as crianças. Apesar da grande facilidade de enviar os cartões virtuais, ela ainda mantém a tradição de enviar cartões pelo correio. Acho isso muito legal, pois infelizmente presenciamos pessoas que preferem enviar um e-mail a bater a porta do vizinho para desejar um Feliz Natal...

Mas estamos em época de mudanças e consequentemente evoluindo, alguns mais lentamente outros com maior velocidade e cabe à gente ficar atento e procurar se aproximar mais das pessoas.

Feliz Natal galera, vamos entrar em 2013 bem otimistas.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Menos Internet e Mais Cabernet



Recentemente assisti a uma excelente palestra de Gil Giardelli, professor na ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) nos cursos de Pós-Graduação, MBA, Miami Ad School e do CIC (Centro de Inovação e Criatividade) e da FIA-USP (Fundação Instituto de Administração).

A palestra foi realizada sobre um fórum referente à Inovação tecnológica, e o Gil conseguiu transmitir em cerca de 200 slides boa parte da evolução, do momento em que nos encontramos, da importância do compartilhamento de ideias e ainda foi muito bem sucedido quando mencionou sobre a importância das redes sociais, mas que deveríamos pensar um pouco mais a além... 

Ao final da palestra, após ele nos mostrar uma visão tão humana e tão necessária da nossa vida digital, mencionou a seguinte frase que é algo que faço algum tempo rsrsrs:

Menos Internet e Mais Cabernet

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Cavaquinho


O cavaquinho é um instrumento musical de cordas menor que a viola e grande uso como acompanhamento. É procedente da cidade portuguesa de Braga. Além de Portugal, é usado em Cabo Verde, Moçambique e Brasil.

No Brasil esse instrumento é usado na música popular e forma historicamente o conjunto básico, junto com o bandolim, a flauta e o violão, para execução de choros. Waldir Azevedo é o mais conhecido músico de choro que tocava esse instrumento. O músico paulista Roberto Barbosa, mais conhecido por Canhotinho, é hoje considerado uma das principais referências no instrumento, por ter aprimorado a técnica deixada por Waldir Azevedo. Canhotinho é o arranjador do renomado conjunto de samba ‘Demônios da Garoa’.

                                                      

As ilhas do Havaí têm um instrumento similar ao cavaquinho chamado ukulele, também com quatro cordas e um formato semelhante ao do cavaquinho, que se julga ser uma alteração do cavaquinho, trazido por emigrantes portugueses em 1879. Atualmente o cavaquinho é instrumento obrigatório nas rodas de samba e afins como nos desfiles das escolas de samba espalhadas pelo mundo fora.