quinta-feira, 7 de novembro de 2013

A paz no mundo

Meus amigos, o texto abaixo foi copiado do jornal referente ao quinto bimestre da Sociedade Espírita Jorge. Gostei muito da mensagem, e espero que seja importante para vocês também.



Quem se dispuser a analisar a trajetória do homem sobre a Terra, encontrará um imenso rastro de destruição, provocado em sua grande parte por ele próprio. A desigualdade expõe milhões a morrerem de fome, ao passo que centenas de criaturas privilegiadas pela abundância esbajam alimentos. Também assistimos estarrecidos às estatísticas que revelam o aumento do autocídio em classes sociais que, teoricamente, apresentam boas condições de vida.

Os pesquisadores das áreas das ciências Humanas e Sociais buscam as causas dessa violência destrutiva, que se generalizou de tal forma que a vida ficou banalizada, sem a devida importância. Talvez, o motivo disso tudo seja a elevada importância que a atual sociedade depositava nos valores materialistas e consumistas, esquecendo-se um pouco de outros existenciais não menos importantes.

Felizmente, esse quadro um tanto pessimista reflete uma parte da humanidade e não sua totalidade. Uma grande parcela busca uma nova forma de viver e de ser, coerente com uma estrutura saudável de vida, enxergando-se e ao outro como seres integrais. Esta forma de viver, hoje melhor compreendida e praticada, vem contemplando os diversos aspectos do indivíduo: físico, moral, social e espiritual.

O ponto principal e ainda não totalmente entendido e muito menos aceito pela humanidade é que “o homem é um ser espiritual1 e sua existência depende da formação de valores elevados que o tornem equilibrado e feliz, acrescentando-se que “só o amor em qualquer circunstância consegue o milagre da renovação, da esperança e da legítima saúde espiritual2 .

Não foi essa a proposta de Jesus? A Sua paz não é uma paz conquistada pela guerra. A paz do Cristo começa dentro do coração do homem, a partir do cumprimento das Leis Divinas, da compreensão do outro, do respeito que todos merecem e, acima de tudo, do sentimento de verdadeira fraternidade e solidariedade que devem prevalecer entre todos.

1 Danah Zahar e Ian Marshall, Inteligencia Espiritual, 2000
2 Joanna de Angelis/Divaldo Pereira Franco, Celeiro de Bençãos.




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