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“A sua internet não é igual à de todo mundo: ela leva até você conteúdo personalizado. Mas será que essa "bolha" sabe mesmo o que você quer e do que realmente precisa?
Seguir alguém no Facebook não garante que você verá todas as atualizações feitas por aquela página ou pessoa. Da mesma forma que uma busca no Google pode mostrar resultados diferentes para o mesmo perfil dependendo em qual máquina seja feita. Essa seleção tenta entregar ao internauta aquilo que realmente faz sentido para ele. Ou, como diz uma frase atribuída a Mark Zuckerberg; a morte de um esquilo, na frente de sua casa, pode ser mais importante para você do que pessoas morrendo na África.
A forma como cada um usa a internet dá origem a bolhas personalizadas de conteúdo, que existem graças aos algoritmos - conjunto de regras para executar uma tarefa ou resolver um problema.
Os algoritmos deixaram de funcionar como uma receita tradicional de bolo e se adaptaram ao gosto do freguês; esta pessoa quer um bolo só de maçã, mas a outra também quer canela", explica Fábio Gandour, cientista-chefe do Laboratório de Pesquisas da IBM Brasil.”
Por Juliana Carpanez (26/11/2014 15:00)
Impressionante como somo vigiados a cada clique do mouse. Já havia escutado algo sobre esse assunto em uma palestra na empresa em que trabalho, e constatado algumas propagandas que aparecem quando estou acessando o meu webmail. Pessoalmente, não me sinto confortável de saber que o site de busca, a rede social ou a página de acesso ao meu e-mail pessoal saiba exatamente dos assuntos que mais acesso na minha navegação. Penso que esse rastreamento deveria ser opcional, mas como sabemos que existem interesses comerciais...
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